quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

A eficácia dos métodos contreceptivos

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Existem inúmeros métodos para evitar a gravidez e a definição do mais adequado para cada mulher deve considerar seu perfil pessoal, histórico de saúde, necessidades  e preferências individuais. A escolha deve ser sempre orientada pelo ginecologista.

PÍLULA

Tem alta eficácia, em torno de 99%. Com a evolução das pílulas, o método passou a ser utilizado também no tratamento de sintomas como cólicas menstruais, sangramentos irregulares, TPM, endometriose, síndrome dos ovários policísticos, acne e aumento de pelos.  Estudos científicos indicam que a pílula anticoncepcional pode reduzir a incidência de câncer de ovário e de endométrio, doença benigna da mama, desenvolvimento de cistos ovarianos, artrite reumatoide, doença inflamatória pélvica (DIP) e anemia por deficiência de ferro.

ANEL VAGINAL

Tem a mesma eficácia e funciona como as pílulas combinadas. O mesmo anel é mantido dentro da vagina durante 3 semanas seguidas. A liberação dos dois hormônios sexuais femininos que vão para a corrente sanguínea impede a liberação do óvulo pelos ovários. Assim como os outros métodos hormonais combinados, não deve ser usado durante os primeiros seis meses de amamentação. A fertilidade volta com a suspensão do tratamento.

ADESIVO TRANSDÉRMICO

É muito eficaz para prevenção da gravidez de mulheres com peso adequado. Os estudos realizados com o adesivo sugerem que sua eficácia pode estar reduzida em mulheres com peso igual ou acima de 90 kg.

INJETÁVEL MENSAL

Sua eficácia é alta.  Assim como os outros métodos combinados não pode ser usada durante os primeiros seis meses de amamentação. Como em outros métodos, o uso deve ser indicado pelo ginecologista.

Implante SUBDÉRMICO

Ao contrário dos métodos hormonais combinados, o implante pode ser usado por mulheres que não podem ou não querem usar estrogênios. Tem alta eficácia e pode ser usado 21 dias após o parto ou aborto e por mulheres que estejam amamentando. Para o retorno da fertilidade deve ser feita a remoção do implante.

DIU Hormonal

Tem alta eficácia e é indicado principalmente para quem deseja contracepção de longo prazo (3 a 5 anos). Tende a diminuir a intensidade do fluxo e duração da menstruação. Após seis meses de uso, 44% das usuárias podem parar de menstruar. Quando a paciente decidir engravidar, o dispositivo deve ser removido e a fertilidade retornará em pouco tempo, independentemente do período utilizado.

Coito interrompido

Possui baixa eficácia, pois depende totalmente do controle do homem em conter a ejaculação. Mesmo com o controle, há o risco de engravidar porque as secreções do pênis na fase de excitação podem conter espermatozoides vivos e possibilidade de fecundação. Além dos altos riscos de falhas, o método tende a tornar a relação sexual insatisfatória e causar frustração para o casal.

TABELINHA

É natural, não utiliza ingestão ou aplicação de hormônios e substâncias. No entanto, é de baixa eficácia.  Atualmente existem aplicativos de celular que auxiliam na utilização do método.

PRESERVATIVO MASCULINO / FEMININO

Tem 85% a 90% de eficácia na prevenção da gravidez e agrega proteção contra a transmissão de DSTs.

DIAFRAGMA

Há 20% de chances de falhar, por isso é recomendável o uso com um espermicida. Não pode ser utilizado durante a menstruação. Não é descartável e após a última relação sexual deve ser higienizado. Pode ser reutilizado por até três anos se a mulher mantiver o mesmo peso.

ESPERMICIDA

Tem baixa eficácia quando utilizado sozinho e recomenda-se associar ao uso de preservativos ou do diafragma. Age no organismo por até duas horas e para relações mais longas é necessário fazer reaplicações. Alguns preservativos possuem espermi
cidas

DIU DE COBRE

Tem alta eficácia, sendo indicado principalmente para mulheres que desejam contracepção de longo prazo (3 a 10 anos).  O grau de efetividade é similar ao da laqueadura.  Quando a paciente decidir engravidar, após a remoção a fertilidade voltará rapidamente, independentemente do tempo utilizado.

Contracepção de Emergência

A eficácia depende do tempo transcorrido desde a relação sexual até a tomada da pílula do dia seguinte, ou seja, quando tomada até 24 horas após a relação sexual, a eficácia é de 95%, de 25 a 48 horas após a relação sexual, 85% e de 49 a 72 horas após a reação sexual 58%.

Esterilização Feminina (LAQUEADURA)

As principais complicações da laqueadura estão relacionadas ao procedimento cirúrgico, como infecção cirúrgica e sangramento. Raramente pode interferir no ciclo menstrual e provocar dor pélvica.

Esterilização Masculina (VASECTOMIA)

A esterilização não é imediata. Uma quantidade de espermatozoides permanece armazenada nos ductos ejaculatórios, parte superior do canal e vesícula. É necessário o homem ter de dez a dezesseis ejaculações para garantir a total eficácia da cirurgia. O médico poderá confirmar a fase em que não haverá mais traços de espermatozoides.  Durante esse período é importante associar outro método contraceptivo.

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